Meu artigo sobre neurociência para o fórum de psicologia
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Experiências realizadas pela neurocientista Nina Azari, mostrou que o cérebro daqueles que crêem em uma existência divina trabalha de modo diferente dos que não crêem. Esse ramo da ciência que investiga o correlato cerebral presente na ‘‘religiosidade‘‘ recebe o infeliz nome de neuroteologia, porém não se trata de teologia no sentido clássico, e sim da investigação, por meio de técnicas neurobiológicas modernas, de determinados processos cerebrais presentes em experiências religiosas.
Segundo Nina, um ateu reage emocionalmente igual no caso da leitura de um determinado salmo e de uma quadrinha infantil, o que se revelou pela elevação de atividade em seu sistema límbico - ou seja, na região cerebral responsável por nosso universo emocional. Aos cristãos, por sua vez, recitar a quadrinha proporcionou prazer menor. Conclusão: a experiência religiosa é evidentemente, e antes de mais nada, um processo mental.
Aqueles que crêem possuem uma receptividade básica para experiências religiosas. Com os ateus é diferente: quem não possui abrigo em tal sistema religioso, tampouco poderá recorrer a ele para interpretar tal situação.
Segundo Michael Persinger, a experiência divina relaciona-se a uma instabilidade elétrica passageira na região lobo temporal. Porém, isso apenas confirma a existência de uma relação entre o cérebro e as experiências religiosas, nada mais.
Fonte: Grandes Temas - Mente e Cérebro (edição nº 1)
sexta-feira, 4 de março de 2011
Regiões neurais em experiências religiosas.
Vomitado por charlotte às 20:44