sábado, 11 de agosto de 2012

Existência em psicologia.


Apesar do material genético que o homem possuiu, é totalmente equivocado dizer que este o limita, pois um sujeito constrói sua individualidade a partir das relações que faz com o mundo. Meu entendimento sobre o ser-humano, é que sua existência constrói sua essência e não vice-versa. A genética é apenas a base que direciona e limita o homem para várias possiilidades. E essas possibilidades são o contato com o exterior, que nada mais é, que fazer do exterior o seu própio interior, pois o contato do homem com o que há fora de si, acaba sendo uma relação de troca e percepções. E quando eu percebo o signifcado das coisas, esse significado passa a ser meu, me constrói como ser. É por isso que há todo sentido quando Kluckhohn afirma que todo homem é como nenhum outro homem. E é a partir dessa afirmação que podemos ver que existe o mundo objetivo e o mundo subjetivo, ou seja, vários mundos dentro de um só.
                Faço uma crítica a essa  ''psiquiatrização'' das angústias na atualidade. Partindo, que cada ser-humano traz consigo um material genético e o desenvolvimento desse se dá através do contato com o meio, a pergunta é:  O quão confiável é uma classificação geral sobre doenças psiquícas? Acho muito importante essa classificação, pois elas nasceram de inúmeros estudos. Só acho que a humanidade atualmente, não se permite a sofrer. Com a globalização e a ditadura da felicidade, qualquer angústia que  apareça é vista como mal a ser eliminado. Acho que a subjetividade se perdeu um pouco nisso, na desvalorização da existência, ou seja, eu como as coisas são construídas. E na supervalorização da genética: infinitos remédios para doenças que a a cada dia ''surgem'' mais.