terça-feira, 17 de agosto de 2010

Cinema, música, livros, psicologia e nicotina.

Eu sou do tipo de pessoa que acredita em essências. E a minha essência é extremamente depressiva. Sou daquelas que não precisam de uma grande perda para se afundar cada vez mais. Talvez eu seja fascinada pela ausência de luz. Cores e sorrisos pouco me encantam. Mas eu não choro. Esse é meu grande diferencial, eu acho. Meu choro só se liberta depois de uma ou duas garrafas de vinho. Enquanto todos seus amigos estão bêbados e felizes, para você o álcool é triste. Tão triste.
Mas um dia eu descobri os livros, logo depois a música, depois a nicotina, o cinema e por fim, a psicologia. Não foram os amigos, não foi o psicanalista, muito menos a família. Eu fui salva desde o dia em que eu consegui centralizar isso tudo.